Para os homossexuais, qual a forma mais comum de transmissão do vírus HIV/AIDS?
A relação sexual anal
receptiva sem proteção. No início da epidemia de AIDS, antes de se conhecer a
causa da doença, foram aventadas várias hipóteses para explicar por que a
doença era mais comum entre homossexuais do que entre heterossexuais ou
mulheres, incluindo a utilização de substâncias tidas como afrodisíacas
chamadas de drogas "recreativas", como o nitrito volátil ou
"popper", e alterações congênitas ou genéticas que aumentariam a
susceptibilidade.
Com a identificação do vírus e suas formas de transmissão,
ficou claro que a maior incidência inicial neste grupo foi decorrência de uma
maior exposição à contaminação através de relações sexuais com múltiplos
parceiros, relação sexual anal receptiva e atividades que podem levar à lesão
da mucosa retal, como as duchas retais, a prática do 'FISTING", que
consiste na penetração manual do reto, além da presença de doenças sexualmente
transmitidas que podem provocar soluções de continuidade da mucosa. Os fatores
que influenciam o risco de infecção são o número de relações receptivas, idade
de início de relações sexuais com homens, uso de enemas, contatos com parceiros
com HIV/AIDS, contaminação pelo vírus B da hepatite. A relação anal insertiva,
a relação oral e a ingestão de sêmen estão associadas em menor grau com a
transmissão do HIV. Em locais onde a comunidade homossexual é bem organizada e
houve um processo educativo amplo para adoção de práticas de sexo seguro, a
incidência de infecção vem diminuindo.
Fonte: http://www.aids.gov.br / @jeangoncalves

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