Mudanças no corpo são um desafio no tratamento dos pacientes com HIV

No Brasil, um terço dos soropositivos abandonam a medicação. O impacto dos antirretrovirais na aparência - com a alteração na distribuição da gordura corporal, síndrome conhecida como lipodistrofia - é um dos motivos. SUS oferece cirurgia plásticas, mas em Minas pacientes ainda não podem se beneficiar. Neste mês o Brasil recebeu a notícia de que um terço dos brasileiros com HIV rejeita o tratamento: 190 mil pessoas não lutam contra a enfermidade no país. Entre os motivos, um que se destaca são os efeitos colaterais dos antirretrovirais. Apesar de as drogas serem cada vez menos tóxicas, ainda não existe, por exemplo, um medicamento que seja absolutamente livre de provocar um dos efeitos mais temidos pelos pacientes com HIV: a alteração da distribuição da gordura corporal também chamada de lipodistrofia. Como impacta a autoestima, muita gente se sente impelido a abandonar o tratamento, o que dificulta interromper a cadeia de transmissão no país. Braços, pernas, bumbum e rosto perd...